Baterias auto-carregáveis

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Investigação pioneira desafia padrões tradicionais

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Uma referência a nível mundial

Portugal é uma referência na investigação sobre baterias. Tal acontece porque, Maria Helena Braga, actual directora do Departamento de Engenharia Física da FEUP, e a sua equipa tem vindo a dar importantes passos no que se refere à autonomia das baterias.

A descoberta mais recente, liderada pela investigadora Helena Braga vem unificar a teoria por detrás de dispositivos como as baterias, transístores e células fotovoltaicas.

É a primeira vez que um artigo científico relaciona, num dispositivo eletroquímico, a capacitância negativa e a resistência negativa, algo que “nunca foi visto na literatura”, assume Helena Braga, diretora do Departamento de Engenharia Física da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). O referido artigo esteve recentemente em grande destaque na revista “Applied Physics Reviews”.

Ao longo dos últimos anos, a equipa de Helena Braga tem vindo a desenvolver uma nova geração de baterias que se autocarrega sem perder energia durante algum tempo, ultrapassando largamente o tempo de vida das baterias tradicionais. Como? Usando um eletrólito ferroelétrico que permite a combinação espontânea entre a “capacitância negativa e a resistência negativa na mesma célula”.

Este resultado inovador surgiu da necessidade de entender o funcionamento de um eletrólito (substância que transporta iões dentro da bateria) de vidro ferroelétrico”. Com base numa célula eletroquímica, formada por dois condutores (dois elétrodos diferentes) e um eletrólito rico em lítio ou em sódio, a equipa de investigadores concluiu que a célula, ao combinar “capacitância negativa e resistência negativa”, se autocarrega.

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